terça-feira, 20 de setembro de 2011

Headbang bang bang

Headbang bang bang
De volta a gyn, quando ouvi o Judas no som, tive a certeza que nunca mais ouviria Judas da mesma forma que d’ antes ouvia..

A comemoração por este memorável show começou no dia em que foi confirmado, Judas Priest em Brasília. Ficamos sabendo na Pastela e lá mesmo marcamos presença no show nem-que-eu-peça-emprestado-imperdível.  O fato é que sempre rolam comentários malditos que ‘o Halford tá desafinando’ ou ‘não é mais o mesmo’. Haahaaa. Dia 15 de setembro, em plena quinta-feira, estávamos lá, no Nilson Nelson, em Brasília para viver um sonho de adolescência..  
Foi lindo o Whitesnake, cantando ressonantemente aquele vocalista do Burn, Deep Purple, o David Coverdale, ‘Is this love’ e ‘Love Ain't no Stranger’ talz. Mas a pesar de ter curtido muito o show da única banda ‘white’ que admito, fui à capital federal para ver se era de verdade aqueles agudos que se fossilizaram nos meus conceitos musicais... Judasss!!  Todo cristão olha torto pra gente quando a gente fala esse nome que vamos viajar pra ver. E ver e viajar no tempo, som e alma. Foi truezíssimo.
Como dizem ser a última turnê e infinitos boatos confirmados e não confirmados, rolou uma seleta de clássicos de toda a história de uma das bandas ícones do Heavy Metal tradicional, como Painkiller em que Rob Halford prova que os agudos são reais e saem dissonantes, ecoantes e perfeitos como conhecemos nas versões de estúdio. Desde o Rocka Rolla até o Nostradamus, o estádio tremia pelos amplificadores e pelos coturnos batendo no chão. Richie Faulkner, guitarrista que ocupou a vaga de K. K. Downing, passou no teste de admissão e riffiou tudo o que gritávamos do lado de baixo do palco. Vamos ver.. Metal Gods, Heading Out to the Highway, Night Crawler, Turbo LoverNão dá pra citar todas as preferidas. Magnífico.

E no karaokê de Breaking the Law saí correndo pro meio da multidão pra chorar escondido da minha galera… Ainda assim não sei se a emoção (vodka e cerva) foi tanta, ou se foi na única hora que fui ao banheiro por dois minutos que rolou a apocalíptica queda - perdi o Rob caindo da motooo.... em Hell Bent for Leather
,  não tem condições!!

Lágrimas rolaram também na música que ficou na minha cabeça meses antes do show, Living After Midnight, a expressão de ordem que todo rocker e metal segue à risca, fechou o show e acabou com o Epitáfio!!
Marcado pra história de uma vida desregrada, lá se foi o show em que headbang virou headbang bang bang e sirenes de viatura policial.. Depois desse, saí pelas escadas do ginásio com uma péssima sensação que não tenho mais nada que possa me emocionar assim, que a vida perdeu o sentido nesse aspecto de lista de reverenciações a seguir. Pra sair dessa tristeza, é só continuar seguindo a filosofia dos mestres: ‘You’ve got another thing coming.... Lembrar da volta do Ozzy pro Sabbath... e por aí vai..
P. S.:  pra sua alegria, Halford, o senhor não foi o único a cair... eu também caí no chão na saída do show com mais gente tonta de tanto pular insanamente!! Thank you yooouuu!!

Set list do show de Judas Priest em Brasília:
         War Pigs (Black Sabbath Song)
          Battle Himn
1.  Rapid Fire
2.  Metal Gods
3.  Heading Out to the Highway
4.  Judas Rising
5.  Starbreaker
6.  Victim of Changes
7.  Never Satisfied
8.  Diamonds & Rust
(Joan Bez Cover)
      Dawn of Creation
9.  Prophecy                  
10. Night Crawler
11.  Turbo Lover
12.  Beyond the Realms of Death
13.  The Sentinel
14.   Blood Red Skies
15.  The Green Manalish (With the two Pronged Crown)
(Fleetwood Mac Cover)
16.   Breaking the Law
17.  Painkiller
Encore
        The Hellion
18.  Electric Eye
19.  Hell Bent for Leather
(Rob Halford fell from his motorcycle)
20.  You’ve got Another Thing Comin’
Encore 2
21.  Living After Midnight
Fonte: SETLIST



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pais miseráveis e maus

Qual é o preço da vida? Imperceptível à sociedade a questão que na lei funciona de uma forma e, na prática, de outra. Na legislação, o pai deve oferecer trinta por cento da sua renda completa aos filhos, um valor razoável para manter um certo nível de vida para eles, até que se tornem independentes. Porem, na prática, os pais estão escondendo suas rendas para simular que são miseráveis e não têm condições financeiras para pagar mais que trinta por cento do salário mínimo, ou seja, a quantia de cento e sessenta e três reais por mês. Como são miseráveis!
Pessoas sem amor, sem caráter, colocam suas próprias vidas em prioridade, em detrimento da qualidade de vida dos seus próprios filhos. Quem decidiu pela paternidade, por motivos medíocres, como ‘ferrar a mãe’ não assume a responsabilidade.   Em entrevista com o promotor de justiça de Pirenópolis, Goiás, Rafael de Pina Cabral, resta alertar às mães que estão vivendo situação semelhante. ‘O juiz não é cego, como crê o pensamento popular. Toda a manipulação que ocorre em ações como essas são perceptíveis aos olhos da justiça, que inclusive estão acostumados com esse tipo de atitude que alguns pais adotam’.
Como podem agir de má fé contra os próprios filhos, cogito. Os crocodilos comem seus próprios filhotes se não houver comida no habitat. Da mesma forma é animalesca a atitude dos pais que permitem que seus filhos passem por qualquer tipo de necessidade, que os filhos não tenham acesso a uma qualidade razoável de vida, quando quem os colocou no mundo a possui. Acontece que essa prática está se tornando cada dia mais comum.  O crocodilo prefere a sua própria vida que a do filho. Já a maioria das “crocodilas” não cogita sequer entregar a guarda, se separar da sua cria. Quanto mais renegar boa comida, boa formação escolar e cultural e boa babá.
Para se ter idéia de como é importante o papel da mãe para seus filhos, o único caso em que um juiz considera a guarda compartilhada, segundo o advogado Murilo Mendes, é se for do desejo da mãe. Já que a justiça abre essa brecha no pensamento, a mãe sabe melhor que ninguém o valor da vida, pois a vida já esteve em seu ventre.  É uma pena que esse status muitas vezes seja subestimado e, boas mães são interpretadas como aproveitadoras de pensão, a pesar de não ser difícil encontrar mulheres assim. Porém muitas mães que não se encaixam nesse perfil estão sofrendo tal tipo de preconceito e destinadas a cuidar de todas as despesas de uma criança com irrisórios 163 reais na bolsa.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Música pra acalmar os nervos

Barão Vermelho

Composição: Frejat / Fernando Magalhães / Dulce Quental

Hoje, eu não quero ver o sol
vou prá noite, tudo vai rolar
O meu coração é só um desejo de prazer
Não quer flor, não quer saber de espinho
Mas se você quiser tudo pode acontecer no caminho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho
Automóveis piscam os seus faróis
Sexo nas esquinas, violentas paixões
Não me diga não, não me diga o que fazer
Não me fale, não me fale de você (Fale de você, fale de você)
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor e espinho
Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não me diga não
Olhos negros, olhos negros
Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros
Olhos que procuram em silêncio
Ver nas coisas, cores irreais
O seu instinto, é o meu desejo mais puro
Esse seu ar obscuro
Meu objeto de prazer
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho
Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não de me diga não
Olhos negros, olhos negros
Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros

Violência contra a mulher e a dignidade

Apresento-me a este blog como alguém que busca a justiça a qual ela própria se permitiu que roubassem. As reflexões aqui postadas serão de caráter pessoal e com embasamento, já que a justiça deixa muito a desejar no que diz respeito à proteção dos menores e dos direitos das mulheres.